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Automação Laboratorial em Coagulação

Nas últimas décadas, a automação na medicina laboratorial tem sido destacada como um passo importante na busca de eficiência e viabilidade das empresas atuantes nesse setor, e expandiu-se para todas as fases dos processos no laboratório clínico (pré-analítica, analítica e pós-analítica), além da tecnologia e de sua evolução permitirem que laboratórios de diferentes portes e quantidades de exames implementassem algum tipo de automação em seus processos.

A exigência de altos padrões de qualidade e a expectativa dos clientes em relação aos serviços prestados tem sido fatores
motivadores para que seja implementada a automação de um processo analítico ou até mesmo a automação total do laboratório.

Já na parte operacional, destacamos fatores internos como a pressão relacionada aos colaboradores e outros associados a
planejamento da capacidade de produção, por meio da eliminação de atividades desnecessárias e da combinação das atividades em processos únicos, buscando a simplificação e a padronização dos processos.

Além dos objetivos que motivam a busca por esse tipo de processo, algumas necessidades operacionais devem ser atingidas, com foco principal na viabilização da empresa.

Principais expectativas na implementação de um processo automatizado:

 

categorias_expectativas

 

A maior evolução da tecnologia na medicina laboratorial ocorreu na etapa analítica. A maioria dos equipamentos analíticos iniciou com desenhos de ensaios em cubetas, geralmente dispostos em um fluxo contínuo. A necessidade da implementação de diferentes detectores de sinais e da adsorção de moléculas em fases sólidas trouxe ao mercado novas gerações de equipamentos.

Os fatores que são impactados pelas considerações de configuração são relacionados principalmente com espaço físico e o tempo gasto para repetições de exames, diluições e testes reflexos, visto que, dependendo da conformação da linha, existem formações de filas de amostras, além da necessidade de fácil acesso aos equipamentos para manutenções e operação.

O modelo de automação escolhido deve ser o que melhor se alinha à estratégia da instituição, não só em termos de investimentos, mas nas escolhas conflitantes na busca pelos benefícios esperados.

Resumo dos benefícios de um processo de automação em medicina laboratorial:

processo de automação em medicina laboratorial

 

Automação em Coagulação

Opções de equipamentos que a Centerlab oferece para linha de coagulação

Coagmaster

Coagmaster – WAMA
Equipamento Semi-automático com metodologia aprovada mundialmente para testes de coagulação, oferece maior agilidade e padronização nos resultados. Por meio da variação no movimento de esfera magnética, seu sistema mecânico de medição permite calcular com precisão, o tempo de coagulação do plasma.

-Detecção rápida da coagulação plasmática;
– Armazenamento de curva de calibração;
– 4 cronômetros com acionamentos independentes;
– Sistema aberto;
– 5 posições de incubações para reagentes a 37 °C;
– 8 posições de incubações para amostras;
– Calculo do RNI;
– Permite interfaceamento com sistemas;
– Impressora interna.


ACL Elite Pro – IL

ACL Elite Pro

Equipamento totalmente automatizado que utiliza metodologia de nefelometria, que é a técnica que mede a quantdade de luz dispersa ou espalhada pela amostra. As medidas são feitas em um ângulo de 90 graus, com relação à dieção do feixe de radiação que passa através da amostra.

No processo de medição, o conjunto de partículas que estiver passando na frente do sensor no momento da leitura, será registrado para o cálculo da média de sinal. A natureza das partículas, como: tamanho, cor, formato, origem (orgânica/inorgânica) e até mesmo posição, no momento da leitura, geram oscilações.

– Acesso randômico para minimizar o tempo de obtenção de resultados;
– TP e TTPA de amostras urgentes disponíveis em menos de 8 minutos;
– Reagentes com código de barras (padrão no ACL Elite Pro);
– Capacidade ‘’ walk-away’’ para 40 amostras e até 260 cubetas ‘’on board’’;
– Modo ‘’STAT’’ para entrada de amostras sem interromper a rotina;
– Tela ‘’touch screen’’ integrada e colorida;
– Número mínimo de componentes mecânicos garantindo robustez no design, com mínima manutenção.


Família ACL TOP – IL

ACL Top

Linha padronizada de equipamentos totalmente automatizados que utilizam metodologia de leitura óptica e mecânica, garantindo a mesma qualidade dos resultados em todos os aparelhos da linha (ACL TOP 350, 550 e 700). Com o diferencial de executar avaliações específicas préanalíticas das amostras (Hemólise, bilirrubina e lipemia), além do sistema Cap-piercing que possibilita a inserção de tubo fechado no equipamento, gerando uma máxima segurança para os operadores.

Todos analisadores da família ACL TOP funcionam com os mesmos reagentes, os mesmos consumíveis e o mesmo software intuitivo.

Automação do Analisador
– Reagentes com código de barras;
– Monitoramento onboard contínuo de estabilidade dos reagentes;
– Execução automática de frequência QC;
– Capacidade de repetição e de testes reflexivos;
– Relatório totalmente automatizado de ensaios de fatores com paralelismo;
– Auto-verificação e upload dos resultados;
– Trabalha com tubo fechado perfurando a tampa (modelos CTS).

Operação contínua
– Carregamento e descarregamento contínuos de amostras e reagentes através de racks sem interrupção de sistema;
– Carregamento de cubeta e eliminação de resíduos ininterruptos.

Manutenção simples
– Manutenção diária, solicitada pelo usuário e realizada pelo sistema, em menos de 5 minutos;
– Notificação de ‘’manutenção em atraso’’ para alertar o usuário;
– Solução de problemas e diagnósticos de instrumento remotos via web em tempo real* (opcional).

Automação laboratorial
– Segue diretrizes CLSI (AUTO1-5) como referência;
– Sistema aberto compatível com a maioria dos sistemas de linha de automação laboratoriais;
– Elimina a necessidade da interface robótica lenta e de alto custo.

Produtividade
– Até 360 TP/h;
– Resultados de TP em stand by dentro de aproximadamente 3 minutos;
– Amostras carregadas em qualquer rack, em qualquer posição, a qualquer momento, incluindo STAT.


Referências:
CAMPANA , G. A.; OPLUSTIL, C. P. Conceitos de automação na medicina laboratorial: revisão de literatura J Bras Patol Med Lab v. 47 n. 2 p. 119-127 abril 2011. WAMA DIAGNÓSTICA. Manual do usuário coagulômetro Coagmaster Br . WERFEN. ACL Elite/ACL TOP – Sistemas de testes em hemostasia.